Após Neymar não ser indiciado por estupro, Najila Trindade reage: Fez o que fez e pode ficar impune
26/Abr/
Najila Trindade teria ficado decepcionada com a decisão da delegada Juliana Lopes Bussacos, da Delegacia de Defesa da Mulher, de Santo Amaro, em São Paulo, de encerrar a investigação de acusação de estupro contra Neymar.
De acordo com o UOL Esporte, o advogado da modelo, Cosme Araújo, revelou o que Najila teria dito ao saber que a delegada optou por não recomendar o inciamento do jogador, dando sequência ao caso.
- Ele fez o que fez e pode ficar impune, teria dito ela.
A delegada decidiu encerrar a investigação e o relatório agora segue para o Ministério Público, que irá avaliar a decisão e dar seu parecer, tomando as providências sobre o inquérito do caso. Najila registrou um boletim de ocorrência no dia 31 de maio alegando ter sido estuprada por Neymar durante viagem a Paris, na França, no dia 15 de maio.
O advogado de Najila, em contato com o veículo, afirmou que a delegada se mostrou neutra ao finalizar o inquérito:
- Ela estava com receio e, sem as provas, pedir arquivamento é uma temeridade. Ela não indiciou nem pediu arquivamento. Significa que ela não tomou uma decisão favorável ou contra, disse Cosme.
Cosme também afirmou que acredita no Ministério Público e no poder judiciário, de retomar o caso e pedir mais diligências para continuar a investigação. O MP tem 15 dias para se posicionar sobre o assunto.
Quando as acusações surgiram, Neymar se pronunciou através do Instagram, dando sua versão dos fatos e negando que teria estuprado Najila:
- Fui pego de surpresa. Muito triste escutar isso. Quem me conhece sabe da minha índole e que eu nunca faria uma coisa desse tipo. Fui exposto a isso e estou aqui para dar a cara a bater, porque sei que qualquer notícia que seja com meu nome envolve muita coisa, tem um barulho muito grande e todo mundo fica querendo minha declaração, disse na época.
Procurada pelo ESTRELANDO, a assessoria de imprensa de Neymar afirmou que não irá se manifestar sobre a decisão. Já o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP) afirmou o seguinte:
A segurança jurídica de todo cidadão começa dentro do inquérito policial, sendo o Delegado de Polícia o primeiro a observá-la e a garantir a sua efetividade. Isso é peça chave no chamado Estado Democrático de Direito, em que o Delegado é investido do poder para investigar um fato e, após formar a sua convicção, tornar o seu autor culpado ou inocente. Nas palavras do eminente ministro Celso de Mello, o Delegado de Polícia é o primeiro garantidor da legalidade e da justiça, daí não ser passível de aceitação por parte deste sindicato as palavras do nobre advogado quando sugere ausência de isenção por parte da Delegada que presidiu o inquérito do caso. A Polícia Judiciária, ao exercer função essencial à justiça, não tem compromisso com acusação ou defesa, mas apenas com a busca de verdade. Seu primeiro benefício não é perseguir o criminoso, mas proteger o que não tem culpa. Delegado de Polícia, não enxergando delito, decide pelo não indiciamento de acordo com sua análise jurídica. Esse livre convencimento é único e derivado do inquérito policial, que necessariamente contém isenção e imparcialidade, oriundas dos princípios da impessoalidade e moralidade, previstos expressamente no artigo 37, caput da Constituição Federal.
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