Mais Esportes Pintado diz que técnicos já se oferecem para assumir São Paulo no lugar de Bauza

Pintado diz que técnicos já se oferecem para assumir São Paulo no lugar de Bauza

O São Paulo vê como real a chance de perder Edgardo Bauza. O técnico viajou nesta sexta-feira para se reunir com representantes da Associação de Futebol Argentino com o intuito de discutir a possibilidade de assumir o comando da seleção argentina. O auxiliar-técnico Pintado contou que o clube já tem sido procurado por outros treinadores dispostos a assumir o lugar de Bauza e que ele mesmo aceitaria a vaga, caso fosse convidado para o cargo.

"Recebemos cinco ofertas a cada meia hora, mas a gente entende. O São Paulo tem gestão no futebol que é para que não seja necessária fazer loucura, embora isso faça parte do futebol. A medida é para que não seja necessária fazer loucura em busca de opções para um cargo tão importante, como de treinador", disse Pintado, em entrevista ao canal SporTV. Ele ainda garantiu que o clube não negocia com ninguém no momento. "Não existe nenhum plano B e nem conversa", assegurou.

Mas, embora tenha dito que aceitaria assumir o comando da equipe caso fosse convidado, o auxiliar acredita que isso não esteja nos planos da diretoria. "Vou pensar durante cinco segundos. Sou profissional do São Paulo e sei da minha importância no cargo que exerço. Estou feliz onde estou, sei que tenho a confiança do clube e o respeito de todos lá dentro, mas não é algo que passa pela minha cabeça. E também acho difícil acontecer. Não tenho essa pretensão em momento algum", assegurou.

O auxiliar-técnico assegura que a relação entre Bauza e a diretoria do São Paulo tem sido transparente, principalmente em relação à negociação com a seleção argentina.

"É uma reunião que ele foi participar não com a AFA, porque a AFA não tem uma diretoria ainda, mas é um grupo administrando uma crise, um momento difícil. Foi o presidente do Belgrano que pediu para o Bauza ir lá e ele deve receber uma proposta. É muito claro para nós do São Paulo. Não tem nada escondido. A gente acaba entendendo e sabe que é tentador. Os detalhes são complicados, porque a seleção argentina passa por um momento difícil. Não gostaria de estar na pele do Patón", contou.

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