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Casaquistão tem cinco casos de doping após reanálises de Londres e Pequim

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Após a Rússia admitir que tem 22 dos 52 resultados analíticos adversos nas reanálises das amostras colhidas nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, e Londres, em 2012, agora é o Casaquistão que anuncia sua participação no escândalo de doping. São cinco casos positivos da nação da Ásia Central.

O próprio Comitê Olímpico do Casaquistão revelou os casos nesta segunda-feira, sem, contudo, informar os atletas que testaram positivo. As "amostras B" ainda estão sendo analisadas por um laboratório na Suíça. Os casaques também não detalharam quantos casos são relativos a 2008 e quantos dizem respeito a 2012.

Em Londres, o Casaquistão ganhou 13 medalhas, das quais sete de ouro. Dessas, quatro foram no levantamento de peso. Uma delas, de prata, foi conquistada na mesma categoria que Yamaguchi Falcão foi bronze. Em Pequim também haviam sido 13 medalhas, mas só duas de ouro. Todas as conquistas foram em levantamento de peso ou esportes de combate.

O Casaquistão, assim como a Rússia, tem histórico crescente de casos de doping. Foram mais de 10 no levantamento de peso apenas em 2013. No ciclismo, a equipe local, a Astana, ficou a um fio de perder sua credencial para participar do Circuito Mundial.

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Somando as 454 amostras de Pequim e as 265 de Londres, são 719 exames antidoping refeitos, utilizando tecnologia mais moderna. Dos 54 casos positivos, 22 são de atletas russo. Um pouco menos que a metade. Nesta segunda, os russos anunciaram que as análises das amostras B de Denis Nizhegorodov, da marcha atlética, e de Alexander Kornilov, do remo, deram negativo.

Pelas regras, o COI mantém as amostras de atletas por dez anos, justamente para permitir que novas tecnologias possam identificar substâncias que, no momento da prova, ainda conseguem ser escondidas. A Corte Arbitral do Esporte (CAS), entretanto, já tem jurisprudência de que as amostras colhidas em 2008 podem ser reavaliadas só até agora, uma vez que, à época, a legislação previa que o doping prescrevia em oito anos.

O COI já avisou que esse novo pente fino sobre as últimas duas edições dos Jogos Olímpicos de Verão ainda não acabou e, nas próximas semanas, novos casos devem ser anunciados.

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