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Sem encantar, Argentina vence no jogo 100 de Messi e avança em 1º no grupo B

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Viña del Mar (Chile), 20 jun (EFE).- No 100º jogo de Lionel Messi com a camisa 'albiceleste', a seleção da Argentina teve condições de festejar a marca com uma goleada sobre a Jamaica neste sábado, em Viña del Mar, pelo grupo B da Copa América, mas atuou de maneira preguiçosa e com certa displicência e venceu por 1 a 0. Foram nada menos que 17 chutes a gol da equipe comandada por Gerardo Martino no Estádio Sausalito, além de 71% posse de bola. No entanto, a rede balançou apenas uma vez, com Higuaín, logo no começo do duelo. Dono da noite, Messi esteve bastante apagado e deu pouco trabalho à marcação do adversário. Apesar do placar magro, a Argentina confirmou a liderança da chave, com sete pontos, e agora espera o Equador ou o terceiro colocado do grupo C, de Brasil, Venezuela, Peru e Colômbia. O segundo lugar é do Paraguai, que medirá forças com o líder dessa chave, e o terceiro ficou com o Uruguai, que pegará o anfitrião Chile, enquanto os 'Reggae Boys' não pontuaram o estão fora. O técnico 'Tata' Martino, que não pôde ficar no banco porque foi excluído na vitória sobre o Uruguai na última terça, poupou dois titulares, o zagueiro Otamendi, pendurado, e o atacante Agüero, que sentiu dores no ombro esquerdo. Os substitutos foram, respectivamente, Demichelis e Higuaín. Na Jamaica, Winfried Schäfer barrou o goleiro Kerr, que falhou na derrota para o Paraguai, e escalou Miller na meta. Laing ganhou a posição de Dawkins no meio-campo, e Brown foi o titular do ataque, em detrimento de Barnes, embora essas duas trocas tenham sido desfeitas no decorrer da partida. Mesmo com a intensidade reduzida apresentada pela Argentina, o jogo foi um ataque contra a defesa desde o começo. Um dos mais interessados, Higuaín incomodou duas vezes nos três primeiros minutos de bola rolando, mas foi travado na primeira e chutou para fora na segunda. O esforço do atleta do Napoli foi recompensado com um gol aos dez. Di María encarou a marcação dentro da área e rolou até o meio para Higuaín, que, mesmo rodeado por quatro, conseguiu o giro e finalizou rasteiro no canto direito. A 'Albiceleste' tinha tudo para golear, mas o desinteresse ficava claro em alguns lances, como aos 20 minutos. Rojo teve espaço pela esquerda e cruzou de letra para Zabaleta, que cabeceou em cima da defesa e ficou com o escanteio. Dois minutos depois, Higuaín teve outra boa oportunidade e errou por centímetros. Hector furou feio, 'Pipita' ficou com a sobra e encobriu Miller, mas a bola caprichosamente beijou o travessão e saiu. Sumido na partida, o "centenário" Messi enfim deu o ar da graça aos 33, quando foi acionado na direita da área, bateu cruzado e tirou tinta do poste direito. Outro que também não encantava era Di María, que partiu livre pela esquerda, aos 38 e deu um toque sutil por cima do arqueiro rival, mas Lawrence salvou. Na gangorra que foi toda a sua temporada pelo Manchester United, Di María nesse momento estava em alta e encheu o pé de fora da área aos 41 minutos, e Miller fez grande intervenção. Na volta do intervalo, esses dois jogadores foram protagonistas novamente. Aos seis minutos, o meia dos 'Diabos Vermelhos' pisou na bola, mas se recuperou e encheu o pé. O arqueiro jamaicano levantou os braços, como se o lance estivesse sob controle, e acabou sendo salvo pelo travessão. Aos 11, depois de lançamento por baixo para dentro da área, Hector afastou mal no carrinho e deu um presente para Messi, que mostrou categoria no toque por cobertura. Entretanto, Miller se esticou todo e se redimiu da falha na jogada anterior. Logo na sequência, aos 13, Pastore tirou tinta da trave com um arremate cruzado. Depois disso, a bicampeã mundial reduziu ainda mais o ritmo, e o jogo foi ficando sonolento. Aos poucos, os 'Reggae Boys' foram se soltando até quebrarem a inércia aos 21 minutos. Brown girou e chutou de longe, mas sem muita força, e o goleiro Romero segurou sem dificuldade. Di María tentou demonstrar algum interesse aos 28, ao aproveitar passe de Messi e corta-luz de Biglia e também arriscou de fora, mandando pela linha de fundo. Na resposta jamaicana, aos 31, Dawkins pegou sobra pelo meio e lançou na direita da área para Watson, que demorou a definir e ficou apenas com o escanteio. A representante da Concacaf foi gostando do jogo e até ouviu gritos de "olé" enquanto trocava passes, mas pouco fez para empatar. Em seu melhor lance antes do apito final, aos 42 minutos, McCleary passou bonito por dois na ponta direita, mas errou o passe para a área. Ficha técnica:. Argentina: Romero; Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano, Biglia e Pastore (Pereyra); Di María (Lamela), Messi e Higuaín (Tévez). Técnico: Gerardo Martino. Jamaica: Miller; Mariappa, Hector (Taylor), Morgan e Lawrence; Austin e McAnuff; Laing (Dawkins), Watson e McCleary; Brown (Barnes). Técnico: Winfried Schäfer. Árbitro: Julio Bascuñán (Chile), auxiliado pelos compatriotas Carlos Astroza e Marcelo Barraza. Cartões amarelos: Pastore e Zabaleta (Argentina); Watson, Hector e Austin (Jamaica). Gol: Higuaín (Argentina). Estádio Sausalito, em Viña del Mar (Chile). EFE dr/rd

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