Mais Esportes Asprilla condena "firulas" de Neymar, mas diz que fazia o mesmo em campo

Asprilla condena "firulas" de Neymar, mas diz que fazia o mesmo em campo

Madri, 18 jun (EFE).- O ex-jogador colombiano Faustino Asprilla explicou nesta quinta-feira o que quis dizer ao chamar Neymar de "mentiroso", mas acabou revelando que admira o brasileiro pelas jogadas de efeito e só questiona o momento em que ele as faz. "Não jogava como Neymar, que no Barcelona joga sério porque tem Messi, Iniesta e Xavi do lado. Ele vai à seleção, e nos primeiros 45 minutos, tenta ficar passando bola no meio das pernas, dar chapéus. Joga para o público, e quando faz isso, me parece um jogador mentiroso", disse o aposentado atacante à rádio espanhola "Cope". Segundo Asprilla, o brasileiro deveria ter mantido o foco dentro de campo, para ajudar sua seleção. O colombiano ainda garantiu que, se fosse Dunga, teria tirado o camisa 10 de campo durante a partida de ontem. Tudo isso, antes de revelar que vê muito de seu comportamento em Neymar. "Eu não peço que ele mude. Eu gosto, porque também fazia essas coisas quando jogava. Se você está ganhando por 3 a 0, no entanto, é a hora de fazer isso. Não posso entender é que faça no início, com a partida empatada", garantiu o ex-Palmeiras e Fluminense. O colombiano avalia que Neymar precisa de um companheiro mais experiente, que o aconselhe dentro do gramado, como fazem os atletas que atuam a mais tempo no Barcelona, como Messi, Iniesta e Xavi. "Ele é um menino ainda. Às vezes, faz coisas maravilhosas, como uma 'caneta', o que é uma virtude, mas às vezes prefere ficar provocando os rivais. Ontem, parecia um jogador de porcelana. Carlos Sánchez roubou 50 bolas sem fazer qualquer falta nele", avaliou. Antigo jogador da seleção 'cafetera', Asprilla destacou o desempenho do volante colombiano, que atua no Aston Villa, e aproveitou para questionar o valor pago em transferências no futebol mundial. "Quando custa Sánchez, já que Neymar custa 100 milhões (de euros), mas lhe roubou 50 bolas. Isso é o que está acontecendo no futebol de hoje em dia, os jogadores estão supervalorizados", afirmou Asprilla. EFE jad/bg
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