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Após denúncias, Farah nega ter tomado substâncias para melhorar rendimento

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Londres, 19 jun (EFE).- O fundista britânico Mo Farah negou nesta sexta-feira, em comunicado, ter usado substâncias para melhorar seu rendimento após o tabloide "Daily Mail" ter revelado que ele faltou dois exames antidoping antes dos Jogos Olímpicos de Londres. "No curso da minha carreira me submeti a centenas de exames de doping e todos eles deram negativo. Nunca tomei nada para melhorar o rendimento em minha vida e nunca farei isso", afirmou Farah, que conquistou medalha de ouro nos 5 mil e nos 10 mil metros em Londres-2012. Recordista europeu dos 1.500 metros, o atleta ressaltou na nota que explicou às autoridades as razões das duas faltas. Segundo o "Daily Mail", Farah faltou a um teste no começo de 2010, antes de trabalhar com o treinador americano Alberto Salazar, relacionado a práticas de doping por um documentário recente da emissora "BBC". Ainda de acordo com o tabloide britânico, a segunda falta ocorreu em fevereiro de 2011, quando Farah afirmou que não ouviu a campainha de casa e por isso não abriu a porta para funcionários do laboratório responsável pelos exames. "As duas últimas semanas foram as mais duras de minha vida, com rumores e especulações completamente falsas. O impacto que isso teve em minha família e amigos me deixou zangado, frustrado e incomodado", ressaltou na nota. "Em particular, a pressão da imprensa sobre minha família e minha mulher, que está grávida de cinco meses, é extremamente dolorosa, especialmente porque estou fora (de Londres) treinando para algumas importantes corridas", acrescentou Farah no comunicado. O britânico afirmou que conversou recentemente com Salazar. O treinador teria dito que as revelações da imprensa contra ele são falsas e que em breve apresentará provas para ser inocentado. Farah agradeceu aos fãs, à família e aos amigos pelo apoio nos últimos dias, esperando poder se concentrar nos treinamentos para ganhar mais medalhas. O atleta passou a trabalhar com Salazar no começo de 2011 e brilhou nos Jogos do ano seguinte, em casa, com dois ouros. Ele também é bicampeão mundial dos 5 mil metros (2011 e 2013) e campeão mundial dos 10 mil (2013). O "Daily Mail" afirma ter tido acesso a documentos oficiais que mostram que o fundista e sua equipe apelaram ao Ukad - organismo britânico antidoping - contra o segundo teste. Segundo as normas da Ukad na época, qualquer atleta que não realizar três exames antidoping durante um período de 18 meses - atualmente o tempo é de 12 meses - poderia ser suspenso por até quatro anos. Há algumas semanas, Farah admitiu o stress emocional que as acusações contra Salazar lhe causaram e que por isso desistiu de competir nos 1.500 metros em Birmingham. Embora não tenha acusações contra si, o atleta de 32 anos não escondeu a inquietação por ver seu nome denegrido pelo caso de Salazar, que, por sua vez, negou as denúncias feitas pela "BBC". EFE vg/lvl

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