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Seca que afeta o Ceará há 5 anos deve se agravar até abril, diz ministério

Ceará sofre estiagem prolongada com cinco anos seguidos de pouca chuva. Agravamento da seca deve ocorrer entre fevereiro e abril, aponta estudo.

08 de fevereiro de 2017 às 15:45

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A seca na região Nordeste, que já dura cinco anos, pode se agravar ainda mais entre fevereiro e abril, conforme prognóstico do Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal do Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Segundo estudo do ministério, a probabilidade de chover menos que previsto para o período é de 40%. Já as chances de chuva acima do normal são de apenas 25%.

Segundo o meteorologista Marcelo Seluchi, se as chuvas ficarem entre a média histórica ou até 30% abaixo dela, a situação da maioria dos reservatórios de água da parte norte do Nordeste não terá recuperação significativa nos meses de fevereiro, março e abril, considerada a estação chuvosa do semiárido.

"Isso implicará em severos impactos na agricultura e na pecuária e no abastecimento de água para a população", declarou Seluchi.

A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), já havia divulgado uma previsão semelhante em janeiro. Segundo o órgão, a maior probabilidade (40%) é de que o volume de chuva fique próximo à média histórica, que é de 800 milímetros durante o ano.

A última vez que choveu acima disto foi em 2011, quando a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) anotou 1.034 milímetros no acumulado de 12 meses. Em 2016, a Funceme havia divulgado 65% de chances de chuva abaixo da média para os mesmos meses.