Os moradores, representantes políticos e líderes sindicais que estiveram presentes no protesto no aniversário de um ano sem funcionamento do Hospital Regional do Sertão Central, realizado nesta segunda-feira (28), em Quixeramobim, no Sertão Central, foram proibidos de entrar na unidade para realizar um abraço simbólico.

De acordo com o organizador do ato, André Rosado, o setor de comunicação do hospital informou aos coordenadores do ato que a estrutura na realidade ainda não tinha sido inaugurada, e que as visitas só poderiam ser feitas por meio de um ofício. “Nós queríamos entrar para mostrar aos vereadores que estavam presentes que havia poços profundos d’água, e além disso realizar o abraço simbólico na estrutura”, explicou André.

Ainda conforme ele, a entrada no hospital também seria para verificar as suspeitas sobre a transferência de equipamentos. “A entrada no hospital também seria para verificar se as denúncias de que os equipamentos do hospital estariam sendo transferidos para unidades médicas de Fortaleza”.

Funcionamento

Em entrevista à Rádio Tribuna Band News FM na manhã desta terça-feira (29), o governador do Ceará, Camilo Santana, afirmou que o hospital deve ter pleno funcionamento no início de 2016, quando tiver garantia do repasse de 50% da verba do Governo Federal. “Em 2006, dos R$ 280 milhões investidos em saúde pública, R$ 250 mil foram repassados pelo Governo Federal. Já em 2014, de R$ 1,5 bilhão, apenas R$ 400 milhões foram repassados. Eu questiono e cobro o governo para que isso mude”, exemplifica.