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Promotor da Gaeco afirma que advogados estão se associando a facções no Ceará

09 de outubro de 2019 às 09:25 - Atualizado em 09/10/2019 09:24

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Em entrevista a uma emissora de TV local, nesta terça-feira (8), o promotor de Justiça Rinaldo Janja, integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Ceará (PGJ-CE), foi enfático ao afirmar que, “infelizmente, as facções criminosas estão usando advogados. Eles (advogados) estão se associando às facções. Isso torna o esquema bem maior, e nós temos que utilizar métodos de investigação bem mais sofisticados para obtermos as provas desses contatos”.

A declaração do promotor veio no mesmo dia em que dois  advogados cearenses tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça nesta terça-feira (8) e permanecem foragidos. Os dois – um homem e uma mulher – vinham sendo investigados pelo Ministério Público Estadual (MPE) como envolvidos em um esquema para burlar o sistema de Justiça e beneficiar criminosos líderes de facções que atuam no Ceará.

Os dois advogados, que seriam sócios em um escritório de advocacia criminal, estão sendo procurados pela Polícia Civil através das equipes das delegacias de Capturas e Polinter (Decap) e de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).  Em agosto último, os mesmos suspeitos foram citados na “Operação Rábula” que culminou na prisão de sete advogados, todos acusados de cometer crimes em favor de seus clientes, bandidos apontados como chefes das facções criminosas.

Com informações de CN7