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Internos da Cadeia Pública de Aracati recebem certificação de cursos do Pronatec

13 de fevereiro de 2017 às 09:16

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Na manhã da última quinta-feira (9) foi de celebração na Cadeia Pública de Aracati. Trinta e sete alunos dos cursos de eletricista e encanador receberam seus certificados de conclusão em cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec). Realizados pela primeira vez na unidade, os cursos fazem parte do programa federal e no Estado são executados pela Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus), por meio da Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e do Egresso, e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Os índices de adesão na unidade chamam atenção: dos 40 inscritos, 37 concluíram os cursos, sendo 17 concludentes do curso de encanador e 20 do curso de eletricista. O administrador da unidade, José Martins, celebra os resultados positivos e destaca a importância da realização das atividades: “Procuramos trazer um momento diferente para os internos, para que a sociedade saiba que boas oportunidades estão sendo oferecidas aqui dentro”.

O administrador da unidade conta que alguns presos que ganharam a liberdade após a participação no curso já têm conseguindo trabalhos relacionados às capacitações feitas. “A maioria está em cárcere privado, mas alguns participantes do regime semiaberto e outros que estão em liberdade me trouxeram a notícia que conseguiram emprego devido ao curso, e isso tem um enorme significado”, celebra Martins.

A coordenadora da Cispe, Cristiane Gadelha, destaca a necessidade do apoio educacional aos internos: “Somente com a qualificação dessas pessoas é possível darmos oportunidade de um recomeço. O mais importante e gratificante é ver que eles fizeram a escolha certa: se qualificar e se capacitar para ter uma vida melhor. E a Sejus celebra isso”, afirma.  

O interno e concludente do curso de eletricista, Clecio de Oliveira, celebra a oportunidade e afirma que o curso mudou sua visão sobre o sistema: “A experiência do curso foi bem diferente, e hoje vejo o sistema penitenciário com um novo olhar, porque vejo o esforço das instituições na ressocialização dos presos”, conta.