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Inaugurado há mais de 1 ano, estado do HRSC em Quixeramobim é de abandono

Secretaria de Saúde informou que obras serão concluídas. Porém o prazo de entrega não foi divulgado

21 de maio de 2016 às 14:59 - Atualizado em 21/05/2016 15:01

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Há 16 meses, o Hospital Regional em Quixeramobim recebeu a visita de uma comissão que identificou um quadro de abandono, além de obras a serem concluídas. Inaugurado em dezembro de 2014, o Hospital Regional do Sertão Central foi um dos equipamentos vistoriados pela comitiva.

O que chamou atenção foi que apesar de ter já recebido equipamentos novos, o hospital ainda possui salas sem piso, acabamento e cabos de eletricidade sem proteção, correndo o risco até de perder aparelhos de alta tecnologia que estão há quase dois anos sem funcionar, além da falta de cuidados, pois estão expostos, amontoados e com acúmulo de poeira, como afirma o presidente da Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ricardo Madeiro. Em 2014, quando foi inaugurado, atestaram que as obras já estavam concluídas.


“Encontram-se desencaixotados e poderá trazer um dano aos aparelhos e não resta duvida o que falta para esse hospital funcionar apenas é a priorização da saúde dentro de um sistema de gestão”, afirmou Ricardo Madeiro em entrevista a Rede Jangadeiro.  Ao final das visitações, será realizado pela OAB, um fórum estadual da saúde, onde será debatido os próximos passos para o funcionamento do hospital.


De acordo com Laciana Lacerda, representante do Conselho Estadual de Saúde, as obras do hospital regional do Sertão Central estão com 90% de conclusão, mas ainda não possui prazo para término. Laciana afirma que o problema da água também já foi resolvido e que o hospital já está pronto para funcionar.

“Chegou o momento de acabamento, o 1º e 2 º andar aparentemente estão prontos, o que observamos dentro na unidade, são equipamentos de ponta, 40 leitos de UTI, mas não podemos dizer que ficará pronto nesse mês ou no próximo”, afirmou.

No início deste mês, o governador Camilo Santana anunciou o recebimento de R$ 36 milhões para o hospital em Quixeramobim. O Ministério Público do Estado do Ceará também já instaurou um inquérito civil para apurar as causas e as responsabilidades do não funcionamento da unidade, que custou cerca de R$ 87.700 milhões aos cofres públicos.

A Secretaria Estadual de Saúde reconheceu em nota, que as obras do Hospital Regional do Sertão Central ainda não estão concluídas e que depois da instalação dos equipamentos será executado o cronograma de funcionamento da unidade. Entretanto não estipulou prazo para tal conclusão.

Tribuna do Ceará