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Inadimplência de empresas cresce 6,59% no Nordeste

31 de março de 2017 às 09:25 - Atualizado em 31/03/2017 09:27

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Em fevereiro, a quantidade de empresas inadimplentes, levando em consideração os dados das cinco regiões brasileiras, teve o maior avanço no Nordeste. No período, o número de pessoas jurídicas negativadas, em relação a fevereiro de 2016, avançou 6,59%, vindo, em seguida, Norte (6,22%), Sudeste (4,97%), Centro-Oeste (4,50%) e Sul (2,77%). As informações constam do Indicador de Inadimplência de Pessoas Jurídicas divulgado, ontem, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

No País, segundo o levantamento, o nível de atrasos das empresas aumentou 5,1% em fevereiro, em comparação com igual período de 2016. Apesar disso, o crescimento do número de pessoas jurídicas negativadas, no País, perdeu força durante 2016 e se estabiliza em 2017 – em fevereiro do ano passado, a variação anual havia sido de 13,68%.

Houve também aumento de 3,04% na quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas, na comparação com fevereiro de 2016. Ainda assim, o número também está em patamar baixo em relação à série histórica. O número de empresas devedoras por setor indica que o segmento de serviços (que engloba bancos e instituições financeiras) teve a maior alta de empresas negativadas em janeiro de 2017 na comparação com o mesmo período do ano anterior (7,76%), seguido de indústria (4,66%) e comércio (3,86%).

Avaliação

Segundo o presidente da CNDL, empresário cearense Honório Pinheiro, o abrandamento no aumento da inadimplência, mesmo em meio à crise, tem um motivo: “Isso acontece porque, com a maior restrição ao crédito e menor propensão a investir, há redução dos custos e, consequentemente, do endividamento”, explica. “Para os próximos meses, espera-se que as taxas de juros continuem caindo e que a atividade econômica ainda se mantenha discreta, o que deve possibilitar a manutenção do crescimento da inadimplência das empresas em patamares ainda discretos”.