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Hospital de R$ 1 bi será construído em Fortaleza

O empreendimento, que será localizado em Messejana, deve ficar pronto em 2022 e terá 800 leitos de internação

05 de novembro de 2015 às 15:00

A região de Messejana deverá ganhar, em 2022, um complexo hospitalar com 800 leitos de internação e três torres, representando uma expansão no atendimento privado - e possivelmente público - à saúde, além de melhorias econômicas e de infraestrutura da região. O Complexo Hospital do Coração, do grupo HCor, começará a ser construído em 2017 e demandará um investimento orçado em R$ 1 bilhão.

O projeto do empreendimento, que será construído próximo da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Messejana, foi apresentado ontem ao Governo do Estado. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico, Nicolle Barbosa, além dos 800 leitos de internação, o complexo terá 176 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 32 centros cirúrgicos e um centro de treinamento.

Três torres também compõem o projeto: uma delas será um hotel, voltado para pacientes que forem se tratar no hospital; a outra será de flats, destinados aos médicos e outros funcionários do complexo; e a terceira será de consultórios. Um shopping e um auditório com capacidade para 1.200 pessoas também serão construídos.

Parceria

Segundo Nicolle Barbosa, o governo vai se esforçar para a viabilizar a construção do empreendimento, garantindo a infraestrutura básica na região. "Vamos ter que duplicar algumas vias para melhorar o acesso e fazer a infraestrutura básica de energia que o Estado tem que dar para qualquer empreendimento que chega", explica a secretária.

Além de representar uma melhora no atendimento da saúde, tanto na rede particular quanto pública - uma vez que há possibilidade de alguns leitos serem cedidos em convênio -, o hospital vai ser um impulso econômico naquela região, defende Nicolle.

Déficit

O coordenador clínico do grupo gestor do empreendimento, médico, Juan Mejia, que também é coordenador do Programa de Transplante Cardíaco do Hospital de Messejana, explica que a escolha de Fortaleza para sediar o complexo decorre de pesquisas que indicam um déficit de leitos, não apenas para as pessoas atendidas pela rede pública de saúde.

"Não só de leitos, mas também um déficit no atendimento ambulatorial, na parte de internação, exames, isso nos levou a idealizar esse projeto", constata Mejia. Os recursos do empreendimento, acrescenta, virão de um grupo de investidores nacionais e internacionais.

O próximo ano, segundo o coordenador, será dedicado a resolver toda a parte de licenças e liberações para que a construção propriamente dita possa ser iniciada. "Tudo o que for relacionado a sustentabilidade e defesa do meio ambiente será colocado na construção desse equipamento", garante o médico.

O HCor já tem uma unidade em Fortaleza, que foi inaugurada em junho deste ano, na Aldeota, especializada em tratamentos preventivos, clínicos e cirúrgicos para o coração.

Diário do Nordeste