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Futuro positivo para setor metalmecânico no Ceará

27 de março de 2017 às 08:06

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O presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânica e de Material Elétrico no Estado do Ceará (Simec), José Sampaio de Souza Filho, esteve no jornal O Estado, e falou sobre as principais ações que a entidade vem desenvolvendo em prol de seus associados, neste momento complicado da economia nacional. Ele lembrou que, quando assumiu a presidência do Simec, havia 182 e, atualmente, já são 223 empresas associadas, pois trata-se de um sindicato muito forte, que conta com ex-presidentes bastante ativos e que vem sempre numa posição de vanguarda frente a todas as situações que permeiam o dia a dia do empresariado cearense. Sindicato ligado à Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), busca sempre a resolução de problemas que emperram o desenvolvimento do setor que representa. Afirmou, ainda, que já é possível perceber uma melhora no desempenho das empresas associadas.

O presidente do Simec também destacou a importância da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), afirmando que é um presente para os cearense, pois representa milhares de empregos gerados, crescimento importante do Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará bastante significativo, e o setor fica feliz de ter um associado do porte da CSP. “A siderúrgica, junto com outras empresas grandiosas, como Silat, Aço Cearense, Esmaltec, Durametal, fazem com que a mola mestra do setor metalomecânico vá engrenando e provocando o desenvolvimento do setor, movimentando a economia como um todo, pois quando existem novos empregos, todos ganham, pois é gerada uma grade sinergia, movimentando o comércio, aumentando a arrecadação, é um ciclo virtuoso. Devemos olhar de uma forma positiva para o futuro, acreditarmos na nossa força, capacidade e desenvolvimento, porque é nesse foco, buscando sempre a inovação, que as nossas empresas vão crescer e desenvolver cada vez mais o Ceará”, disse Sampaio Filho.

Ele ressaltou, ainda, que vem desenvolvendo, junto com sua equipe, uma série de ações que fortaleçam, cada vez mais a marca do Simec e que deem aos seus associados um espelhamento dessas ações. “Podemos citar a certificação ISO 9001, que conseguimos certificar o nosso sindicato, no ano passado e que este mês já recebemos a nossa primeira recertificação. O bureau certificador conduziu novamente o Simec a mais um ano na sua certificação, por todo o aspecto que foi feito por nossa equipe. Trabalhamos o 5S dentro do sindicato e também todos os nossos processos e procedimentos internos, para que possamos dar, cada vez mais, um atendimento melhor aos nossos associados e eles se sintam mais fortalecidos com essas ações, bem como incentivados a implantar a certificação em suas empresas. Hoje temos uma grande parceria com a Fiec, o Sebrae, e estamos trabalhando projetos com o Procomp e Sebraetec, que são programas que vamos desenvolver e fortalecer as indústrias associadas, inclusive com a implantação da ISO 9001”, explicou Sampaio Filho.

Consultorias


O Simec também oferece consultorias em RH, no setor financeiro, processos produtivos, layout, dentre outros, através das parcerias com a Fiec e o Sebrae, no sentido de apoiar as empresas associadas para que elas possam obter melhores desempenhos durante este ano que está – apesar de pequenos sinais de restabelecimento –, ainda numa situação complicada. “É nesse aumento da nossa competitividade que todos esses programas darão um maior suporte. Essa mudança que estamos fazendo, a inovação pela qual o setor todo está passando, dentro de um mercado ainda difícil, devem fortalecer o nosso empresariado. A palavra da moda é inovação, mas para nós que fazemos o Simec, inovação não é moda, ela representa a sobrevivência das empresas, para que possam se renovar dentro do mercado, para não desaparecer”, disse o sindicalista.

Ele asseverou que é preciso otimizar a produção, tentar reduzir os custos, porque além do mercado ser muito competitivo, existe a nuvem turbulenta pela qual a economia brasileira está passando nos últimos anos, trazendo muitos problemas. E afirmou que é preciso fazer o dever de casa, pois se o mercado encolheu. As empresas precisam reduzir seus custos e quadros, procurar trabalhar outras linhas de produtos, buscar outros mercados, para conseguir ultrapassar essa turbulência econômica, que deverá passar e buscar a inovação. “E quem não fizer isso, deverá desaparecer do mercado, pois não teremos mais aquelas vacas gordas que já tivemos e, quando essa situação adversa passar, poderemos retomar o crescimento que for possível”, asseverou.

O Estado CE