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“Fiquei com medo e me tremia todinha”, diz idosa de 80 anos que havia sido presa em Quixadá

Dona Luiza dos Santos afirma que perdoa o filho e tem medo de voltar a passar por tudo novamente. Ela vai fazer um empréstimo para pagar a dívida gerada por filho que resultou em sua prisão.

27 de novembro de 2015 às 08:26

As marcas do constrangimento na vida da aposentada Luiza Luiz dos Santos, 80 anos, vão demorar para serem sanadas. Ela foi presa na última terça-feira, 24, não que tenha praticado qualquer ilícito penal, mas pagou pelo erro do filho Otacílio Luiz dos Santos.

O filho deixou de pagar a pensão alimentícia do filho de 16 anos, desde 2013, o valor foi acumulando e chegou a R$ 2.278,00 reais. O juiz que responde pela Comarca de Choró decretou a prisão de Otacílio Luiz dos Santos, como não foi encontrado, o efeito recaiu sobre a mãe, assim como manda a lei.

Mesmo debilitada e doente, foi levada a Delegacia Regional de Polícia Civil de Quixadá, a situação comoveu até os policiais. A doença se agravou a aposentada foi levada ao Hospital Dr. Eudásio Barroso.

Desesperado, o outro filho, Tarciso Luiz dos Santos, 62, conseguiu o valor de R$ 1.000,00 reais emprestados, conseguindo negociar com a mãe do menor. O restante, no valor de R$ 1.278,00 foi parcelado em 10 vez. Até agora, eles contam que não receberam nenhuma doação e pede ajuda a população.

Dona Luiza Luiz dos Santos vive na localidade de Canafístula, zona rural do município de Choró. Ela recebe um salário mínimo, a metade gasta com medicamento. A ancião vai ter que fazer um empréstimo consignado para não voltar a ser presa.

Até à tarde dessa quinta-feira, 26, a idosa estava em prisão domiciliar, mas como fez o acordo, os efeitos foram exauridos para a sua felicidade. “Agora eu vou voltar para o meu sertão e ficar ao lado de meu vei”.

Mesmo passando por tudo isso, disse que perdoa o filho, “acho que ele não paga porque não tem condições. Eu perdou, é meu filho, não vou ficar com raiva de meu filho”

Na quarta-feira, 25, o juiz converteu a prisão civil, em prisão civil domiciliar, mas na tarde dessa quinta-feira, 26, os efeitos foram exauridos para a sua felicidade, tendo em vista o acordo. “Agora eu vou voltar para o meu sertão e ficar ao lado de meu vei”.

Com informações de Revista Central


Revista Central