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Fim da fiscalização eletrônica aumenta nº de mortes em via federal em Fortaleza, diz secretário

17 de janeiro de 2020 às 07:44

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O trecho da BR-116 em Fortaleza teve 14 mortes em acidentes de trânsito em 2019. O dado representa um crescimento de 27% em relação ao registrado ao ano anterior, conforme dados Prefeitura de Fortaleza. De acordo com o secretário executivo de Conservação e Serviços Públicos, Luiz Alberto Sabóia, o motivo para esse acréscimo foi a retirada dos radares de fiscalização de velocidade em rodovias federais.

A decisão do presidente Jair Bolsonaro que suspendeu a fiscalização nas rodovias federais ocorreu em agosto de 2019 e foi até dezembro do mesmo ano.

“A BR-116 era a via que mais matava em Fortaleza, tinha regredido muito em função dessa fiscalização de velocidade. Com a retirada dos radares, ela voltou a ser a via que mais mata”, diz Luiz Alberto Sabóia.

Conforme dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que usa uma metodologia diferente da da Prefeitura de Fortaleza, o número de mortes contabilizadas na via cresceu 33%, subindo de nove para 12 entre 2018 e 2019.

Redução nas demais vias

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O cenário da BR-116 vai na contramão do registrado em vias municipais em 2019, que chega ao quinto ano de diminuição no número de mortes. Em 2018, 226 pessoas perderam a vida no trânsito da capital cearense. No ano passado, foram 197, um redução de 12,8%.

O presidente Jair Bolsonaro determinou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública "suspenda o uso de equipamentos medidores de velocidade estáticos, móveis e portáteis" nas rodovias federais do País através de um despacho no dia 15 de agosto de 2019.

Em 11 de dezembro, a Justiça Federal atendeu a um pedido de liminar feito pelo Ministério Público Federal e entendeu que a falta dos radares pode causar danos à sociedade.


Com informações do G1