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Estudantes do IFCE de Canindé protestam contra cortes do Governo Federal

08 de julho de 2015 às 15:45

Estudantes do IFCE de Canindé .

Protesto na BR-020 – Foto: DIVULGAÇÃO PRF.

Grupo quer garantia da manutenção dos recursos. Direção do IFCE Canindé informou que negocia a liberação da verba contingenciada para manter padrão no Instituto.

Um grupo de cerca de 50 alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), campus Canindé, bloqueou a BR-020 e protestou contra possíveis cortes do Governo Federal, na manhã desta quarta-feira, 8. Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) está no local, mas não houve registro de confronto.

Segundo a PRF, não havia rota alternativa no local, mas a via foi liberada por volta das 13h30min, após negociação. O bloqueio foi iniciado às 10h30min, conforme a estudante do Ensino Técnico Integrado em Telecomunicações, Karine Mendes, 17 anos. “Nós queremos chegar atenção da mídia e da população para esse problema. Não queremos promessas de boca, queremos garantias escritas de que não haverá cortes na educação”, explicou.

Segundo Karine, reuniões entre os diretórios de estudantes e a reitoria do Instituto forma realizada na última sexta-feira, 3, mas os cortes ainda são iminentes. “Esses cortes afetam diretamente os estudantes, pois podem influenciar nos recursos destinados às visitas técnicas, pesquisas etc. Queremos mostrar que os estudantes acordaram, nós queremos evitar esses cortes e até a demissão de funcionários terceirizados", explicou.

O diretor-geral do IFCE Canindé, professor Francisco Vidal, informou que a reitoria e a direção do campus trabalham para a liberação de 40% dos recursos que foram contingenciados pelo Governo Federal. “O reitor está em Brasília até sexta-feira, 10, para negociar com o Ministério da Educação. Já nos reunimos com a comunidade e continuaremos unindo esforços para garantir o atual padrão de funcionamento do Instituto”.

De acordo com o professor, os 60% da verba que foram liberados garantem o atual padrão do IFCE Canindé até agosto, mas de setembro a dezembro, os 40% são necessários. “Nós estamos cientes da situação local e respeitamos as mobilizações dos alunos, mas queremos, tanto quando eles, garantir o funcionamento pleno do campus”, completou Vidal.

Em junho, o reitor do IFCE, Virgílio Augusto Sales Araripe, afirmou ao O POVO Online que não haveria cortes no custeio para o IFCE. ''Estamos com 23 campi funcionando plenamente e outros três recém-implantados", apontou, na época.

Fonte: O Povo Online