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Estudantes cearenses inventam drone que combate o Aedes aegypti

25 de abril de 2017 às 09:03 - Atualizado em 25/04/2017 09:04

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Estudantes de uma escola técnica de Várzea Alegre, a 351 quilômetros da Capital, desenvolveram tecnologias que auxiliam na resolução de dois grandes problemas urbanos: a irresponsabilidade no trânsito e a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Para o primeiro, um simulador de trânsito feito com material reciclável. Contra a dengue, a febre chikungunya e a zika, um drone capaz de lançar larvicida mesmo em locais de difícil acesso.

O projeto dos estudantes é usado pela Prefeitura Municipal no combate à doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O sistema também ajuda a mapear os focos do mosquito. A ideia para o projeto, conta o supervisor da turma Raimundo Neto, surgiu a partir do alto índice de dengue registrado em 2015 em Várzea Alegre.

O simulador de trânsito também teve aproveitamento prático, conta Raimundo Neto. Algumas auto-escolas da região fizeram testes com o equipamento, que é sete vezes mais barato que os usados atualmente: R$ 2000.

Qualquer ação no volante, nos pedais e no câmbio é transmitida para um jogo de videogame que simula um percurso efetuado por um carro. O projeto também foi apresentado no Departamento Municipal de Trânsito (Demutran). É o primeiro simulador de carros do Interior do Estado, afirma Raimundo Neto.

Tribuna do Ceará