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Disputa territorial entre os estados do Ceará e Piauí tem novo capítulo no Supremo

30 de maio de 2019 às 09:19

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Disputa territorial que se arrasta por quase 140 anos, a demarcação de áreas situadas na divisa do estado do Ceará com o Piauí entraram mais uma vez na pauta na política regional. O Supremo Tribunal Federal, por meio da ministra Carmén Lúcia, determinou que o exército realize perícia técnica nas faixas territorias localizadas entre os estados

A decisão foi expressa atendendo a Ação Cível Originária (ACO) 1831, na qual o estado do Piauí pede a demarcação em campo de três áreas situadas na divisa e reinvidica quase 3 mil km² de terras na fronteira com o Ceará. O litígio, que iniciou ainda no Império (1822-1889), há quase 139 anos, teve uma determinação no ano de 1920 para resolução do problema, mas isso nunca aconteceu.

O embrólio foi colocado em pauta no Bate-Papo política desta quinta-feira (30) do Jornal Alerta Geral (Expresso FM 104.3 + 26 emissoras do interior + Redes Sociais). Beto Almeida, jornalista que comanda o Bate-Papo juntamente com o também jornalista Luzenor de Oliveira, comenta sobre o litígio:

O que tá em jogo aí na realidade é que isso é uma região, nós estamos tratando da região da ibiapaba, é uma região rica pra agricultura, rica para o turismo e o Ceará no fim das contas, se essa questão for resolvida, o Ceará pode perder parte importante dessa região. Então, o que tá em jogo aqui é econômia, o Piauí esta afim dessa área porque ele sabe o potencial econômico que esta parte do Ceará representa

Além disso, de acordo com o correspondente Diassis Lira (Guaraciaba do Norte), a briga entre os estados tem causado transtornos a população que mora na divisa, por esta não consegue atendimento médico sob alegação de que moram em outro estado. Algumas casas ficam na fronteira entre os estados e isso também resulta na confusão no momento da cobrança das contas Água e Energia. 

 

Os custos pela perícia que será realizada pelo Comando do Serviço de Cartografia do Exército Brasileiro atingem quase R$ 7 milhões de reais e serão arcados pelo estado do Piauí, tendo em vista que o Ceará recusou-se a pagar metade do custo alegando que o ônus cabe somente ao vizinho, autor da ação judicial.


Com informações do Ceará Agora