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Ceará tem 4º pior índice de vacinação contra a gripe

Campanha de vacinação será encerrada na sexta-feira (20). Ceará precisa vacinar 1.776.416 pessoas, 80% do público-alvo.

17 de maio de 2016 às 08:25

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O Ceará tem o quarto pior desempenho na campanha nacional contra a influenza, com 51,8% do público-alvo vacinado, o que representa 919.572  pessoas. Nesta campanha, o estado que precisa vacinar, no mínimo, 80% do público-alvo (1,7 milhão de pessoas), até esta sexta-feira (20), quando se encerra a campanha. No Ceará, já foram confirmados 14 casos de influenza A H1N1, com seis morte.

Em todo o país, 35,4 milhões de brasileiros já receberam a vacina. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (16) pelo Ministério da Saúde. Até o momento, a região Sul apresentou o melhor desempenho em relação à cobertura vacinal contra a influenza, com 80,1%, seguida pelas regiões Sudeste (76,2%); Centro-Oeste (67%); Norte (63,8%) e Nordeste (58,4%).

“As pessoas integrantes do grupo prioritário têm até esta sexta-feira para comparecer aos postos de saúde e receberem a vacina. É importante reforçar a importância da vacinação às gestantes para garantir a sua proteção e a saúde e do seu bebê”, alerta o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi.

O secretário lembra que o grupo das gestantes foi que apresentou menor adesão à campanha até o momento, com menos de 60%. A vacina, disponibilizada pelo Ministério da Saúde, protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B).

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

Devem tomar a vacina pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas - e os funcionários do sistema prisional.

As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação.

G1