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Ceará é o 4º estado do Brasil em incidência de chikungunya, diz Ministério da Saúde

01 de maio de 2019 às 07:57

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O Ceará é o 4º estado do Brasil em número de incidências de casos de chikungunya, segundo o primeiro Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2019, divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério da Saúde.

Os dados foram levantados considerando o período que vai de janeiro a 13 de abril e mostram que o estado tem 11,8 casos por 100 mil habitantes, sendo superado apenas pelo Rio de Janeiro (80,6 casos/100 mil hab.), Tocantins (30,9 casos/100 mil hab.), Pará (27,6 casos/100 mil hab.). Em quinto, aparece Rio Grande do Norte (11,3 casos/100 mil hab.). Neste ano não foram confirmados óbitos por chikungunya.

Em todo o país, foram registrados 24.120 casos de chikungunya até 13 de abril de 2019, com incidência de 11,6 casos/100 mil hab. Em 2018, foram 37.874 casos, o que representou uma redução de 36,3%.

Fortaleza em alerta

Fortaleza aparece entre as 16 capitais brasileiras em estado de alerta no que diz respeito ao índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti. Cinco capitais estão com índice satisfatório: Boa Vista (RR), João Pessoa (PB), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e o Distrito Federal e Cuiabá (MT) aparece em situação de risco.

Brasil

Em todo o país, foram registrados 451.685 casos prováveis de dengue até o último dia 13 de abril, um aumento de 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 102.681 casos. A incidência, que considera a proporção de casos em relação ao número de habitantes, tem taxa de 216,6% casos/100 mil habitantes. O número de óbitos pela doença também teve aumento, de 186,3%, passando de 66 para 123 mortes.

Em relação à zika, foram registrados 3.085 casos, com incidência de 1,5 caso/100 mil hab. Em 2018, no mesmo período, foram registrados 3.001 casos prováveis. Em 2019, não foram registrados óbitos por zika.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber afirmou que é preciso reforçar as ações de combate ao mosquito, mas enfatizou que não há situação de epidemia.

“O resultado do LIRAa confirma o aumento da incidência de casos de dengue em todo o país que subiu 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Esses resultados indicam que é preciso fortalecer ainda mais as ações de combate ao mosquito transmissor, com a participação da população e de todos os gestores locais e federal”, afirma.

“Mesmo com aumento no número de casos da doença, a taxa de incidência de 2019 está dentro do esperado para o período. Sendo assim, até o momento, o país não está em situação de epidemia, embora possa haver epidemias localizadas em alguns municípios e estados”, conclui.


Com informações do G1