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Ceará abre 2.918 postos de trabalho em outubro

21 de novembro de 2017 às 09:14

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O saldo de empregos formais no Brasil – com carteira assinada –, atingiu o melhor resultado deste ano, com a abertura de 76.599 novas vagas no mês passado. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho (MTb), foram registradas 1.187.819 admissões e 1.111.220 demissões. Este foi o oitavo saldo positivo de 2017 e o sétimo consecutivo no ano, elevando o acumulado desde janeiro para 302.189 novos postos de trabalho. Também foi o melhor resultado do mês de outubro desde 2013, quando o Caged registrou saldo de 94,8 mil empregos.

No Ceará, o desempenho do volume de novos postos de trabalho celetistas ficou positivo em 2.918 vagas, em outubro, frente a um déficit de 2.136 empregos em igual mês do ano passado. A indústria de transformação gerou 1.530 vagas, seguida de comércio (721) e serviços (467). O município que mais gerou novas vagas foi Fortaleza, com 915, seguido de Sobral (665) e Morada Nova (333). Esse desempenho mostra que a austeridade fiscal implantada pelo Governo do Estado, tem gerado resultados positivos na economia cearense.

O saldo de outubro representa um crescimento de 0,20% em relação ao estoque de empregos celetistas do mês anterior. No acumulado de janeiro a setembro, a alta é de 0,79% sobre o estoque de dezembro de 2016. O resultado de outubro também teve impacto positivo no acumulado dos últimos 12 meses, que ainda ficou em -294.305, mas já indica uma forte recuperação na comparação com o acumulado até setembro, que foi de -466.654. “São números que nos dão ainda mais certeza de que as medidas adotadas pelo governo colocaram o Brasil de volta nos trilhos do crescimento econômico”, afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Setores
O crescimento do mercado formal em outubro foi puxado por três setores – comércio, indústria e serviços. “São setores que já vinham registrando números positivos. O crescimento destacado do comércio já reflete, também, o otimismo e o aumento da produção da indústria verificados em meses anteriores”, lembrou o ministro Ronaldo Nogueira. O saldo positivo do comércio chegou a 37.321 novos postos, alta de 0,42% em relação ao estoque de empregos de setembro. Desse saldo, 30.183 novas vagas foram geradas pelo comércio varejista e 7.138, pelo atacadista.

A indústria veio logo em seguida, com 33.200 novas vagas no mês (+0,45%), registrando expansão em 11 dos 12 subsetores da atividade industrial. Destacaram-se a indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (20.565 empregos); indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos (2.235); indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria (2.080); indústria da madeira e mobiliário (2.080) e indústria mecânica (1.916 postos).

O setor de Serviços registrou 15.915 novos empregos formais (+0,09%). Cinco dos seis subsetores tiveram saldo positivo: comércio e administração de imóveis, valores mobiliários, serviço técnico (7.628 postos); serviços médicos, odontológicos e veterinários (4.694); transportes e comunicações (2.540); ensino (842 postos formais).

Os recuos de outubro foram verificados nos setores da construção civil (-4.764 vagas), Agropecuária (-3.551), serviços industriais de utilidade pública (-729), extrativa Mineral (-532) e administração pública (-261).

Regiões


Quatro das cinco regiões tiveram crescimento do nível de emprego em outubro, com o Nordeste mantendo-se na frente, a exemplo do que já acontecera em setembro. Foram 37.801 novos postos na região, alta de 0,60% em relação ao estoque do mês anterior. A Sul também voltou a aparecer entre os destaques, com a abertura de 21.444 postos (+0,30%), acima do Sudeste, que registrou a abertura de 13.552 novas vagas (+0,07%) e do Norte, com 4.210 postos de trabalho (+0,24%). Apenas na Região Centro-Oeste houve leve retração (-0,01% sobre o mês anterior), ou 408 postos formais fechados.

 

Segundo os dados do Caged, só cinco unidades da Federação tiveram retração no saldo de empregos em outubro. Foram eles o Rio de Janeiro (-0,11%), Goiás (-0,14%), Acre (-0,26%), Amapá (-0,07%) e Bahia, com redução de apenas 36 vagas.

O Caged também mostrou que, no mês de outubro, o salário médio de admissão no País foi de R$ 1.463,12, enquanto o de demissão foi de R$ 1.675,95. No acumulado de 12 meses, os ganhos reais (descontada a inflação pelo INPC) do salário médio de admissão foram de R$ 53,12 (+3,8%), enquanto no salário de demissão, chegam a R$ 65,75 (+4,1%). Já para o mês de outubro houve uma leve redução nos ganhos reais, de R$ 16,77 (-1,1%) no salário de admissão e de R$ 11,38 (-0,7%) no salário de demissão, em relação aos salários do mês de setembro de 2017.