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Bebê de Canindé aguarda transplante com 'coração artificial' há um mês em hospital

Paulo Roberto Vieira Bezerra, vive por meio de aparelhos. Menino sofre de dupla via de saída do ventrículo direito, CIV (Comunicação Interventricular).

18 de outubro de 2016 às 08:54

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Um bebê de 1 ano e 5 meses aguarda por um transplante de coração na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital de Messejana, em Fortaleza. Paulo Roberto Vieira Bezerra, vive por meio de aparelhos (Ecmo), mas, para ter uma vida normal, precisa da cirurgia. Conforme a equipe médica do hospital, o recomendado é que pacientes fiquem, no máximo, sete dias utilizando o aparelho. O bebê está há 26 dias.

O menino sofre de dupla via de saída do ventrículo direito, comunicação interventricular (CIV), que impede o coração bombear o sangue para o corpo. Isso gera muitas complicações, explica a médica cardiopediatra Andrea Teles.

O Hospital do Coração fez quatro transplantes infantis esse ano e, na fila de espera, cinco crianças estão aguardando sua vez.

Diagnóstico

Paulo Roberto nasceu com o problema no coração, mas somente com seis meses de idade os sintomas começaram a aparecer.

Maria Marleide Vieira Freitas, 47 anos, é a mãe do pequeno e mora em Canindé. Os dois estão recebendo ajuda da tia de Paulo Roberto, Maria Marlene Vieira, 50 anos, irmã da Maria Marleide, que já morava na capital.

O menino já passou por várias cirurgias e finalmente um diagnóstico definitivo saiu. Desde então, ele vive por meio de aparelhos que fazem o trabalho do coração (coração artificial). A única maneira de ele permanecer vivo é fazer um transplante de coração, mas para bebês como ele fica, mais difícil de conseguir um doador.

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