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Camilo Santana anuncia prorrogação de concurso para Polícia Civil e Bombeiros

Anúncio foi feito em uma rede social, em meio a uma onda de ataques a ônibus e prédio público em Fortaleza e Região Metropolitana.

21 de abril de 2017 às 16:19 - Atualizado em 21/04/2017 16:21

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O governador do Ceará Camilo Santana anunciou nesta sexta-feira (21) a autorização para prorrogar os concursos para os cargos de delegado, inspetor e escrivão de Polícia Civil e para soldado do Corpo de Bombeiros. O anúncio foi feito nesta sexta-feira na página do governador em uma rede social.

“Lembro que recentemente completamos a turma de 650 policiais civis chamados e já estamos com novos 1.400 PMs sendo treinados, e outros 2.800 que também serão chamados. O governo do ceará tem tido todo o empenho para reforçar a seguranças do nosso estado”, disse Camilo Santana na postagem.

Ataques

O anúncio do governador ocorre no dia em que se comemora o dia do Policial Civil e em meio a uma onda de ataques a ônibus na capital e em cidade da Região Metropolitana de Fortaleza. Desde quarta-feira (19), 23 ônibus foram incendiados, além de ataques a prédios públicos e veículos de concessionárias de água e de energia elétrica incendiados. Um motorista e um cobrador foram atingidos e seguem internados em estado grave no Hospital Instituto Dr. José Frota (IJF), no Centro de Fortaleza.

Dezessete pessoas foram presas suspeitas de participar dos ataques. De acordo com o secretário André Costa, titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), as últimas prisões ocorreram na Cidade de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, onde dois suspeitos foram flagrados em um carro transportando dois galões de gasolina.

Sobre as investigações, o secretário disse que trabalha com várias linhas e ressaltou que o sigilo é necessário. "A carta existe. É prova. Faz parte do inquérito", disse ao ser perguntado sobre a carta com ameças assinada por suposta facção criminosa recolhida pela polícia na Barra do Ceará, onde um coletivo foi incendiado. "Essa é uma das linhas [de invetigação]", disse Costa.