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Camilo diz em Portugal o que vem investindo na área da Segurança Pública

22 de abril de 2019 às 14:22

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O governador Camilo Santana (PT) expôs, nesta segunda-feira, durante o VII Fórum Jurídico de Lisboa. O encontro ocorre até quarta-feira (24), na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), em Portugal, traz como temática “Justiça e Segurança”. Camilo expõ so planejamento da área da segurança cearense e apresentou detalhes sobre investimentos na área pelo Estado nos últimos quatro anos.

“Nós somos de um estado meio ousado e que só acredita em política pública com planejamento e o Ceará já deu exemplo na área da educação. Quando assumi o governo em 2015 disse que era preciso fazer um plano na área de segurança. Convidamos o Fórum Nacional de Segurança Pública e especialistas para que a gente pudesse fazer um diagnóstico e traçar um rumo a médio e longo prazo para enfrentar o problema da segurança no Ceará. Depois de mais de um ano de debate com a sociedade nós criamos o Pacto por um Ceará Pacífico, que tem participação de diversas instituições na discussão do enfrentamento do problema da violência. O Pacto foi traçado com dois eixos principais: segurança e justiça; e segurança e prevenção social”, expôs o governador.

Camilo destacou, sobre investimentos feitos no setor, o fortalecimento das polícias e das demais instituições que compõem as forças de segurança do Estado. “O Ceará contratou mais de 10 mil profissionais de segurança nos últimos quatro anos. Investimos na polícia judiciária. Temos um programa de metas, com premiação, no qual destinamos R$ 120 milhões para toda a área da segurança pública para atingir a meta da diminuição de homicídios. Compramos aeronaves, viaturas”, informou. Sobre o sistema prisional, Camilo Santana destacou as intervenções que foram feitas dentro das unidades penitenciárias, com o aumento de 70% dos profissionais, criação de mais de 3 mil vagas e o cumprimento da lei de execuções penais, “mostrando que quem manda dentro dos presídios é o Estado”.

Camilo Santana reforçou a necessidade de um engajamento entre todos os poderes, incluindo municípios, estados e União. “É um desafio para o Brasil hoje essa questão da violência. Nós governadores é que somos cobrados pela sociedade pelo problema da segurança. O crime ultrapassou os limites dos estados e se nacionalizou nos últimos anos. É competência da União combater o narcotráfico. Os estados não podem legislar sobre o tema e assumem quase todo o custeio da segurança pública. Portanto, a gente sempre tinha uma cobrança da necessidade da União fazer esse debate e quem tinha que conduzir esse processo era o poder executivo e chamar os outros poderes. Eu acho que o Brasil deu um passo importante na criação do Sistema Único de Segurança Pública, que é do final do ano passado, mas precisávamos ter com diretrizes, normas, metas, fundos para que a gente pudesse discutir esse processo a nível nacional”, disse.