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Empresas investigadas por sonegação fiscal movimentaram mais de R$ 5 bilhões no Ceará, diz MP

16 de abril de 2019 às 14:44

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Uma operação contra sonegação fiscal realizada pelo Ministério Público do Ceará, nesta terça-feira (16), identificou que empresas de fachada movimentaram cerca de R$ 5 bilhões no ramo de indústrias de transformação de alumínio no Ceará. Quinze pessoas foram presas por envolvimento no esquema e 35 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em território cearense.

Segundo o Ministério Público, somente uma das empresas investigadas, localizada em Jaguaribe, teria sonegado cerca de R$ 220 milhões no período entre 2014 e 2018.

A "Operação Aluminium" também realizou investigações em Sergipe e São Paulo. Neste último, outras três pessoas foram presas.

A ação é realizada pelo MPCE com o apoio das polícias Civil e Militar, além de fiscais da Receita Federal. De acordo com o órgão, "esta pode ser a maior operação contra sonegação fiscal já ocorrida no Ceará".

Empresas de fachada alimentavam o esquema 

Desde o início da manhã, os promotores do MPCE e policiais civis e militares cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão em Fortaleza, Eusébio, Juazeiro do Norte e Jaguaribe. No Cariri cearense foram 10 prisões. Em Fortaleza, três pessoas foram presas.

Pelo menos 24 empresas, sendo 18 de fachada e quatro de capital fechado, são alvos da ação. Elas foram criadas para alimentar o esquema da empresa principal, segundo o Ministério Público.

A principal beneficiária do esquema criminosos também mantinha relações comerciais com outras empresas no Maranhão, Piauí e Bahia.

Por volta das 6h, pelo menos quatro carros do MPCE e diversas outras equipes da polícia deram apoio aos investigadores e policiais em condomínio de luxo na cidade de Juazeiro do Norte. Depois, os procuradores e agentes se dirigiram a uma empresa para cumprir outros mandados.

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Os presos por envolvimento no esquema foram levados para realizar exames na Perícia Forense do Ceará (Pefoce) e, em seguida, encaminhados para Fortaleza. Documentos e celulares apreendidos na ação também foram encaminhados para a capital. Os envolvidos devem prestar depoimento sobre a possível participação nos crimes.


Com informações do G1