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Guedes diz que mercado de crédito ‘está estatizado’ e cita fraudes em bancos públicos

07 de janeiro de 2019 às 15:14

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez discurso, nesta segunda-feira (7), e disse que o dirigismo econômico corrompeu a política brasileira e travou o crescimento econômico. Segundo ele, os novos presidentes dos bancos públicos terão que enfrentar distorções no crédito estatal que, de acordo com Guedes, foi alvo de fraudes que serão reveladas quando o novo governo abrir a “caixa preta” dessas instituições.

“O mercado de crédito está estatizado. Quando o BNDES recebe aportes para fazer projetos econômicos estranhos, para ajudar os mais fortes. Nós liberais não gostamos e achamos que isso é uma transferência perversa de recursos”, afirmou, em cerimônia de posse dos novos presidentes dos bancos públicos, no Palácio do Planalto. “A Caixa foi alvo de saques, fraudes, e assaltos ao dinheiro público. Isso ficará óbvio mais à frente, na medida que essas caixas pretas forem analisadas”, completou.

Guedes disse ainda que recursos públicos têm sido usados regressivamente e afirmou que será missão dos novos presidentes dos bancos estatais impedir isso. “Houve transferência de renda em falcatruas, para alianças políticas, para ajudar amigos do rei, empresários que chegam perto do poder econômico”, continuou.

Para Guedes, não há problema em subsidiar o crédito para as classes mais pobres, mas não se pode usar isso como desculpa para desvirtuar o funcionamento dessas instituições. “A estatização do crédito reduz os recursos à disposição da economia. Sobra menos para o Brasil com juros absurdos. O juro para o povo brasileiro vai pra lua, enquanto há outro juro baratinho. Esse tipo de distorção que os presidentes irão enfrentar”, afirmou.