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Entre a “cruz e a espada”: governo tenta saídas para evitar greve, mas categoria não está satisfeita

18 de abril de 2019 às 08:43

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O clima entre caminhoneiros e o governo federal segue quente e, após uma série de ameaças da categoria caso algumas de suas medidas não sejam atendidas, a classe organiza uma nova paralisação nacional para 21 de maio, quando se completa um ano da greve que abalou o governo Temer em 2018. Segundo alguns grupos da categoria, o movimento acontecerá caso haja qualquer reajuste no óleo diesel e se o piso mínimo do frete continuar a ser desobedecido.

O assunto ganhou destaque no Bate Papo Político desta quarta-feira (17), no Jornal Alerta Geral (Expresso Fm na Grande Fortaleza + 26 emissoras em todo o Interior do Estado), entre os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida. Segundo eles, o maior complicador é amplitude da categoria, não recebendo garantia de negociar com um líder apenas. 

Nessa terça-feira, o governo federal anunciou uma linha de crédito de até R$ 30 mil, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para caminhoneiros autônomos, além de um investimento de R$ 2 bilhões em rodoviais. Para os jornalistas, no entanto, a medida não é o suficiente para acalmar os ânimos da categoria. Beto Almeida analisa, inclusive, que os caminhoneiros não estão conseguindo nem mesmo pagar despesas básicas.

Para o jornalista Luzenor de Oliveira, “se o crédito fosse com uma taxa de juros mais baixa até ajudaria“, mas, para além desse fator, a tabela de preços é o ponto que recebe as principais queixas. Segundo o jornalista, o governo fica, assim, entre a cruz e a espada, já que a Petrobrás é uma empresa de economia mista, não podendo sofrer tantas interferências do governo federal por conta de sua política administrativa.


Com informações do Ceará Agora