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Publicada em 07/08/2016 às 12:37 | Atualizada em 16/08/2016 às 13:26

Deborah Secco comenta sobre fotos da filha, Maria Flor, nas redes sociais: - Quis mostrá-la logo para ninguém ficar correndo atrás dela

A atriz falou da exposição da pequena e também sobre seu casamento com Hugo Moura

Da Redação

Divulgação

Deborah Secco já mostrou que é completamente apaixonada por sua família. A atriz, que demorou para encontrar o seu príncipe encantado, agora vive um verdadeiro conto de fadas. Escalada para a próxima Malhação, que estreará nas telinhas a partir do dia 22 de agosto, Deborah comenta, em entrevista ao jornal Extra, como se sente realizada em sua carreira profissional e em sua vida pessoal.

Quando era criança, desejava ser atriz da novela das oito. Depois, queria fazer um filme que todo mundo visse. Fiz o Bruna Surfistinha! Estava faltando essa parte da família. O Brasil me acompanhou nessa luta para ser feliz. Sonhava ter uma filha, um companheiro... Agora, já conquistei todos os meus sonhos, revela.

Ela ainda confessa que o sonho de criança acabou fazendo com que ela tornasse sua vida muito pública, como uma verdadeira celebridade.

Eu sou atriz, mas trabalho como celebridade também. Se pudesse voltar no tempo, acho que não teria optado em ter uma vida tão pública. Mas agora não tem jeito. Se voltar atrás, vou ser tipo Ana Paula Arósio. A menina famosa que desistiu da carreira, mas que, se for à praia, todo mundo vai tirar foto. Então, faço o jogo do contente. O que isso me traz de bom? Tenho pessoas queridas, gente que torce por mim e ainda ganho um dinheirinho.

Sobre seu casamento com Hugo Moura, Deborah é só elogios.

Foi rápido. Estava numa fase em que meus passos estavam cautelosos. Depois de todos os meus erros, não sabia o que queria, mas sabia o que não queria. Exemplo? Um cara que sai muito à noite. Não rola comigo! Homem que tem muitos amigos e gosta de gente em casa. Não! Eu sou chata! Quero ficar juntinha. É preciso aceitar o meu grude, minha possessão. Ele é louco por mim, e eu por ele. Não falamos Eu te amo. A gente diz Eu te sou. Não é só amor. Eu sou ele. Não tem mais o eu. Tem o nós. Quando você encontra alguém que divide esse sentimento, é maravilhoso. E, de fato, uma noite sem ele é um tormento. Eu choro, não durmo. Tem gente que diz que é porque só temos um ano e meio juntos. Acredito que não. A gente se encontrou. Minha mãe sempre diz uma frase: Você vai saber como seu marido vai te tratar vendo a forma como ele age com a mãe dele. Aliás, foi isso que me fez acreditar na nossa união. Eu me lembrei de meus relacionamentos anteriores. Todos tinham relações conturbadas com as mães. Hugo trata a dele com muito amor, e é assim comigo também.

E é claro que, com esse amor todo, a pequena Maria Flor não iria demorar para chegar.

Achava que ia demorar para engravidar por causa da minha idade. Parei de tomar pílula para congelar meus óvulos, porque o médico da minha irmã recomendou. Maria veio num deslize. A gente chegou até a cogitar tomar a pílula do dia seguinte, mas eu debochei: Tenho 35 anos. Não é assim (risos). Quando o teste deu positivo, foi a sensação mais louca que senti. Fiquei em transe. Não fiz a menor questão de esconder a minha filha. Quando você faz isso, a procura é maior. Quis mostrá-la logo para ninguém ficar correndo atrás dela. Prefiro ter o rosto da Maria Flor exposto do que ter alguém perturbando nosso dia a dia. Minha ideia é desgastar a imagem da Maria a ponto de ninguém querer mais publicar.

Ela ainda confessa que gostaria de ter mais um filho, só que desta vez, um menino.

Tenho muita vontade de ter o Bento. Hugo prefere esperar um pouquinho. Eu emendaria (risos). Mas acho que não demoro mais do que dois anos, não, porque talvez eu desista. Ficar grávida é um trampo.

Mesmo com todas essas conquistas, ela diz que teve medo de nunca conseguir formar uma família.

Tive medo, não pelo sonho de ser mãe, porque, se não tivesse filho, adotaria. Mas temia não realizar o sonho da família. Queria dividir essa história com um cara legal. Maria Flor cresce rodeada de amor. Hoje, eu quero voltar logo para casa, porque sei que lá tem duas pessoas que precisam de mim, e eu deles. Nenhum de nós três fica em pé sem o outro.

Deborah ainda adianta algumas coisas sobre sua volta para a TV e sua personagem em Malhação.

Foi complicado aceitar que eu teria que retornar, entender que tenho que sair de casa, que minha filha vai ficar ali e não vou poder acompanhar o dia dela. Admitir que eu precisava de uma babá, que eu não tinha. Adaptei tudo para que seja mais leve, mas sei que não será. Um dia após o fim da minha licença-maternidade, me ligaram falando que Emanuel Jacobina (autor) queria que eu fizesse Malhação — Pro Dia Nascer Feliz. Por ironia do destino, minha mãe havia falado duas horas antes que queria que eu voltasse fazendo Malhação. Foi conexão. O público adolescente é o que mais me interessa atualmente. O pessoal da minha faixa etária sabe quem eu sou. Essa turma nova, não. Tânia [personagem] é uma mulher real, mãe de dois adolescentes. É aquela guerreira que pega ônibus, cuida dos filhos e não tem dinheiro. Tenho andado de ônibus para conhecer essas mulheres de verdade. Pego em pequenos trajetos, ali na Praia da Barra. Vejo que são todas heroínas.

Para fechar com chave de ouro, a atriz revela se tem medo de envelhecer.

Não existe nada que eu possa fazer quanto a isso. Só não envelhece quem morre cedo. Eu espero ficar bem enrugadinha, porque quero ver minha filha crescer, os meus netos... É óbvio que, se eu soubesse o que vem depois da vida, teria uma maior calma para envelhecer, porque tenho medo da morte. Essa ideia do fim me amedronta.

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Deborah Secco comenta sobre fotos da filha, Maria Flor, nas redes sociais: <I>- Quis mostrá-la logo para ninguém ficar correndo atrás dela</I>

Deborah Secco comenta sobre fotos da filha, Maria Flor, nas redes sociais: - Quis mostrá-la logo para ninguém ficar correndo atrás dela

29/Mar/

Deborah Secco já mostrou que é completamente apaixonada por sua família. A atriz, que demorou para encontrar o seu príncipe encantado, agora vive um verdadeiro conto de fadas. Escalada para a próxima Malhação, que estreará nas telinhas a partir do dia 22 de agosto, Deborah comenta, em entrevista ao jornal Extra, como se sente realizada em sua carreira profissional e em sua vida pessoal.

Quando era criança, desejava ser atriz da novela das oito. Depois, queria fazer um filme que todo mundo visse. Fiz o Bruna Surfistinha! Estava faltando essa parte da família. O Brasil me acompanhou nessa luta para ser feliz. Sonhava ter uma filha, um companheiro... Agora, já conquistei todos os meus sonhos, revela.

Ela ainda confessa que o sonho de criança acabou fazendo com que ela tornasse sua vida muito pública, como uma verdadeira celebridade.

Eu sou atriz, mas trabalho como celebridade também. Se pudesse voltar no tempo, acho que não teria optado em ter uma vida tão pública. Mas agora não tem jeito. Se voltar atrás, vou ser tipo Ana Paula Arósio. A menina famosa que desistiu da carreira, mas que, se for à praia, todo mundo vai tirar foto. Então, faço o jogo do contente. O que isso me traz de bom? Tenho pessoas queridas, gente que torce por mim e ainda ganho um dinheirinho.

Sobre seu casamento com Hugo Moura, Deborah é só elogios.

Foi rápido. Estava numa fase em que meus passos estavam cautelosos. Depois de todos os meus erros, não sabia o que queria, mas sabia o que não queria. Exemplo? Um cara que sai muito à noite. Não rola comigo! Homem que tem muitos amigos e gosta de gente em casa. Não! Eu sou chata! Quero ficar juntinha. É preciso aceitar o meu grude, minha possessão. Ele é louco por mim, e eu por ele. Não falamos Eu te amo. A gente diz Eu te sou. Não é só amor. Eu sou ele. Não tem mais o eu. Tem o nós. Quando você encontra alguém que divide esse sentimento, é maravilhoso. E, de fato, uma noite sem ele é um tormento. Eu choro, não durmo. Tem gente que diz que é porque só temos um ano e meio juntos. Acredito que não. A gente se encontrou. Minha mãe sempre diz uma frase: Você vai saber como seu marido vai te tratar vendo a forma como ele age com a mãe dele. Aliás, foi isso que me fez acreditar na nossa união. Eu me lembrei de meus relacionamentos anteriores. Todos tinham relações conturbadas com as mães. Hugo trata a dele com muito amor, e é assim comigo também.

E é claro que, com esse amor todo, a pequena Maria Flor não iria demorar para chegar.

Achava que ia demorar para engravidar por causa da minha idade. Parei de tomar pílula para congelar meus óvulos, porque o médico da minha irmã recomendou. Maria veio num deslize. A gente chegou até a cogitar tomar a pílula do dia seguinte, mas eu debochei: Tenho 35 anos. Não é assim (risos). Quando o teste deu positivo, foi a sensação mais louca que senti. Fiquei em transe. Não fiz a menor questão de esconder a minha filha. Quando você faz isso, a procura é maior. Quis mostrá-la logo para ninguém ficar correndo atrás dela. Prefiro ter o rosto da Maria Flor exposto do que ter alguém perturbando nosso dia a dia. Minha ideia é desgastar a imagem da Maria a ponto de ninguém querer mais publicar.

Ela ainda confessa que gostaria de ter mais um filho, só que desta vez, um menino.

Tenho muita vontade de ter o Bento. Hugo prefere esperar um pouquinho. Eu emendaria (risos). Mas acho que não demoro mais do que dois anos, não, porque talvez eu desista. Ficar grávida é um trampo.

Mesmo com todas essas conquistas, ela diz que teve medo de nunca conseguir formar uma família.

Tive medo, não pelo sonho de ser mãe, porque, se não tivesse filho, adotaria. Mas temia não realizar o sonho da família. Queria dividir essa história com um cara legal. Maria Flor cresce rodeada de amor. Hoje, eu quero voltar logo para casa, porque sei que lá tem duas pessoas que precisam de mim, e eu deles. Nenhum de nós três fica em pé sem o outro.

Deborah ainda adianta algumas coisas sobre sua volta para a TV e sua personagem em Malhação.

Foi complicado aceitar que eu teria que retornar, entender que tenho que sair de casa, que minha filha vai ficar ali e não vou poder acompanhar o dia dela. Admitir que eu precisava de uma babá, que eu não tinha. Adaptei tudo para que seja mais leve, mas sei que não será. Um dia após o fim da minha licença-maternidade, me ligaram falando que Emanuel Jacobina (autor) queria que eu fizesse Malhação — Pro Dia Nascer Feliz. Por ironia do destino, minha mãe havia falado duas horas antes que queria que eu voltasse fazendo Malhação. Foi conexão. O público adolescente é o que mais me interessa atualmente. O pessoal da minha faixa etária sabe quem eu sou. Essa turma nova, não. Tânia [personagem] é uma mulher real, mãe de dois adolescentes. É aquela guerreira que pega ônibus, cuida dos filhos e não tem dinheiro. Tenho andado de ônibus para conhecer essas mulheres de verdade. Pego em pequenos trajetos, ali na Praia da Barra. Vejo que são todas heroínas.

Para fechar com chave de ouro, a atriz revela se tem medo de envelhecer.

Não existe nada que eu possa fazer quanto a isso. Só não envelhece quem morre cedo. Eu espero ficar bem enrugadinha, porque quero ver minha filha crescer, os meus netos... É óbvio que, se eu soubesse o que vem depois da vida, teria uma maior calma para envelhecer, porque tenho medo da morte. Essa ideia do fim me amedronta.