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Bauza demonstra estilo oposto ao de Osorio em começo no São Paulo

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Com menos de duas semanas da trabalho no São Paulo, o técnico argentino Edgardo Bauza mostrou ser o oposto de um dos seus antecessores. No temperamento, na preferência tática e no estilo de jogo da equipe, o novo treinador comprovou ter características bem diferentes ao do colombiano Juan Carlos Osorio, comandante do time entre junho e outubro do ano passado.

Bauza garantiu logo na sua apresentação, em dezembro, que seria diferente do colega. E logo nos primeiros treinos táticos e no jogo treino inaugural, colocou em evidência não ser adepto da marcante filosofia do colombiano de promover rodízio de atletas. Em todos os trabalhos o argentino manteve os 11 titulares, sempre no esquema tático 4-2-3-1, utilizado desde os tempos de San Lorenzo. Até agora, não improvisou nenhum jogador em outra posição.

A escolha por um quarteto defensivo se contrapõe ao gosto de Osorio para jogar com uma linha de três. Essa preferência levou até mesmo o clube a buscar em julho do ano passado o zagueiro Luiz Eduardo, do São Caetano, especificamente para atuar pelo lado esquerdo. Durante o trabalho no Atlético Nacional, de Medellín, o treinador gostava de armar as equipes no 3-4-3.

Para chegar ao gol adversário, as equipes do argentino buscam a paciência e trabalhar a bola até chegar a área. São times que invertem de lado e trocam passes, como demonstrado pelo São Paulo no jogo-treino com o Juventus, na última quinta-feira. Enquanto que na gestão de Osorio a ordem aos jogadores era ter em campo a postura de em poucos toques chegar ao gol.

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"Gosto que minhas equipes sejam difíceis para os adversários", explicou o argentino, cujo trabalho tem enfatizado a defesa. "Uma equipe que não sabe defender não pode ser campeã. Isso é fundamental. Se no ano passado o São Paulo não tivesse levado 47 gols mas talvez 30, seria campeão", afirmou. Bauza explicou que a postura de defender exige o envolvimento de todos os jogadores, até mesmo do ataque.

Recém-chegado ao Brasil, o ex-técnico do San Lorenzo garante que não terá problemas de adaptação. "Tenho amigos brasileiros, vim muitas vezes para cá de férias, conheço os hábitos. Tenho que me adaptar rápido, mas não tivemos inconvenientes até agora. Tenho um diagnóstico muito claro do que a equipe sofreu no último campeonato e vamos tentar melhorar isso", explicou o argentino, dono de comportamento mais sisudo e reservado do que Osorio.

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