Médium assassinado fez registro de ameaça contra ex-companheira em 2011
Em depoimento à polícia, Gilberto Arruda afirmara que após o fim de um relacionamento, a mulher teria comparecido ao centro espírita xingando-o e fazendo ameaças
O médium Gilberto Arruda, de 74 anos, que foi encontrado morto, na última sexta-feira (19), fez um registro de ameaça contra a ex-companheira na Delegacia de Taquara (32ª DP), na zona oeste do Rio, em 2011. Em depoimento à polícia, o médium afirmara que após o fim de um relacionamento, a mulher teria comparecido ao centro espírita xingando-o e fazendo ameaças. Na ocasião, os envolvidos no caso foram ouvidos e o procedimento encaminhado ao Jecrim (Juizado Especial Criminal). Não há confirmação da polícia de que os casos tenham relação.
O corpo do médium foi sepultado no Centro Espírita Lar de Frei Luiz, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, neste sábado (20). Centenas de pessoas acompanharam o enterro. Entre eles, o ator Carlos Vereza que disse estar em choque com a morte de Gilberto Arruda.
O médium foi encontrado morto na casa onde morava, no terreno do centro espírita, por Marli, mulher dele, que dormia em um quarto separado. O corpo estava com as mãos amarradas, mordaça na boca e marcas de tortura e espancamento.
Segundo a Divisão de Homicídios da Capital, imagens de câmera de segurança do local podem ajudar a esclarecer a morte do médium. A área de 13 mil metros quadrados é monitorada por câmeras e as imagens já foram entregues à DH.
Uma perícia foi realizada no local. Parentes de Gilberto e testemunhas estão sendo ouvidas na delegacia.
De acordo com o presidente do centro espírita, Wilson Pinto, não há anotações de entrada de pessoas estranhas na instituição antes da morte de Arruda. Pinto também declarou não acreditar que o crime tenha sido motivado por atritos envolvendo seguidores de outras religiões.
Com informações do Portal R7