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Após 3 derrotas seguidas, Palmeiras recorre à força da torcida para vencer

Redação Folha Vitória

São Paulo - A dúvida que ronda o jogo deste domingo, às 11 horas, no Allianz Parque, é sobre qual Palmeiras vai enfrentar o Flamengo. Aquele que ficou sete jogos sem perder e fez muitos torcedores falarem em título ou o que saiu derrotado nas últimas três rodadas sem ter muita coisa de positivo para se destacar - e ainda teve de ouvir o técnico admitir que houve soberba dos seus jogadores.

A derrota para o Coritiba parece ter ligado um sinal de alerta ainda maior para os palmeirenses. Mesmo jogando fora de casa, perder para o lanterna e que estava a oito pontos da saída da zona de rebaixamento não é algo aceitável para quem aspirava acabar a rodada entre os quatro primeiros.

Por isso, Marcelo Oliveira prometeu nova postura, chamou os jogadores para uma longa conversa no treino de sexta-feira e disse ainda que vai contar com a torcida, que esgotou todos os ingressos colocados à disposição dos palmeirenses.

"Não sou muito de chamar a torcida, mas com a presença dela nossa possibilidade de vitória é muito maior, ainda mais se estiver apoiando, e eventualmente se estiver cobrando, também", disse o treinador.

O objetivo de acabar o primeiro turno no G4 foi deixado de lado. A meta é vencer para conseguir ter um pouco de tranquilidade no jogo de quarta-feira, quando o alviverde recebe em sua arena o Cruzeiro pelo primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil.

O treinador pode escalar Barrios como titular. Recuperado de dores na panturrilha direita, o paraguaio treinou normalmente e tem grandes chances de começar a partida como titular. Na lateral esquerda, Zé Roberto volta ao setor substituindo o suspenso Egídio.

A preocupação está na marcação, já que o Palmeiras terá pela frente a boa dupla de ataque Guerrero e Emerson Sheik. Sem Gabriel, seu principal marcador, Marcelo Oliveira deve mudar o posicionamento de Cleiton Xavier e Robinho, para que eles auxiliem Arouca na marcação e deixem o trio Dudu, Rafael Marques e Barrios ou Alecsandro mais livres para atacar e apenas cercar a saída de bola do adversário.

O fato é que a equipe ainda tenta reaprender a jogar sem Gabriel, para irritação do treinador. "Ele faz falta porque não temos um jogador que marca como ele. É inegável que faz falta, mas temos um elenco de qualidade e não adianta ficar pensando no Gabriel. Não é a ausência de um jogador que vai transformar o Palmeiras."

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